segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O presépio de nossa paróquia foi iniciado!


O presépio foi iniciado!

Mas é necessária a contribuição de todos para que ele seja finalizado...

Aguardamos a doação de caixas de leite

Ajude-no a fazer um Presépio bem bonito.... e fazer mais bonito ainda depois, doando o que for recolhido.

Desde já a Paróquia agradece a ajuda daqueles que ajudarem com a sua doação.

Paz e Bem!

Pastoral da ComunicAÇÃO

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dia de Ação de Graças



DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS: GRATIDÃO A DEUS PELOS DONS RECEBIDOS


Cidade do Vaticano, 26nov (RV) - Nesta quinta-feira celebra-se o Dia de Ação de Graças, popular festa de Thanksgiving. A data é associada a diversos fatores: celebração de agradecimento pela colheita, tradição religiosa e, ainda, é historicamente ligada à fundação das 13 colônias norte-americanas.

Com o avanço dos anos, a tradição desta festa continua, marcando quem a celebra com um espírito de gratidão a Deus pelas coisas boas ocorridas durante o ano. Além disso, a ocasião é também motivo para agradecer pelas situações difíceis enfrentadas, considerando-as como boa oportunidade de amadurecimento.

Atualmente, a celebração é realizada a cada ano, na última quinta-feira de novembro, nos EUA, em alguns países europeus e em diversas partes do mundo, reunindo famílias e amigos para uma refeição comemorativa.

Apesar da controvérsia entre os historiadores, acredita-se que o primeiro Thanksgiving estadunidense tenha ocorrido na Plantação de Plymouth em 1620, como celebração e acolhida aos peregrinos puritanos de terras européias, recém-chegados ao continente americano, em busca de liberdade religiosa. Tal fato viria a ser a semente da fundação das 13 colônias que posteriormente tornaram-se os Estados Unidos da América.

A festa, bastante consolidada nos EUA, tem como cardápio tradicional o peru assado, abóbora e milho, alimentos que tradicionalmente eram produzidos e consumidos nas colônias da América do Norte.

No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças através da lei 781, de 17 de agosto de 1949. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro.

A data ainda pouco recordada no Brasil, pode se tornar uma ocasião de reunião dos familiares e amigos, para agradecer a Deus por suas dádivas e pedir a sua benção para vencer os desafios da vida quotidiana. (RD)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CATEQUESE: Celebração de Final de Ano

A Catequese da Paróquia Santo Antônio dos Funcionários encerrou o ano de 2009 com uma celebração no dia 17 de novembro, útlima terça-feira, às 18h, na Sala Santa Clara.

Em um primeiro momento a crianças da Primeira Comunhão Eucarística fizeram uma coroação da imagem de Cristo Rei.

A Perseverança e pré-catequese trabalharam o tema do advento e a Crisma levou objetos que representam sinais do Reino presente entre nós.

Como gesto concreto, catequistas e catequizandos levaram 2 litros de leite para ajudar na montagem do presépio da Paróquia.

Frei Juvenil encerrou a partilha da palavra e participou com todos da partilha do pão.



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Festa de Santa Izabel na Paróquia de Santo Antônio.

No dia 17 de novembro a Igreja celebra a memória de Santa Izabel da Hungria.
Para nossa Família Franciscana é dia de Festa, pois esta é padroeira de toda Ordem Franciscana Secular.
Em nossa paróquia este dia será marcado pela celebração eucarística das 19h, onde teremos a presença de vários franciscanos e franciscanas seculares.
Alguns celebrando 25 anos de caminhada na Ordem.
Todos estão convidados a celebrar conosco este momento singular de nossa Família.
Segue abaixo a síntese de um texto comemorativo pelos 800 anos de nascimento de Santa Izabel, acreditamos que muito contribuirá para conhecermos tão grande seguidora de Cristo!

CREMOS NO AMOR

VIII CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE SANTA ISABEL DA HUNGRIA

“Aquele que pretende guardar a sua vida, a perderá; mas quem a perder por amor a mim e ao Evangelho, a salvará” (Lc 17,33; Mc 8,35)

“Neste ano de 2007, prosseguimos com as celebrações dos 800 anos de nascimento de Santa Isabel, princesa da Hungria, condessa da Turíngia e penitente franciscana. Este ano jubilar teve início em 17 de novembro de 2006 e se encerrará neste mesmo dia neste ano de 2007. Esta é uma oportunidade única para se conhecer esta figura excepcional que foi uma entrega a Deus Pai-Amor, no seguimento a Jesus Cristo. Pois o amor foi o eixo em do torno do qual girou toda a vida de santa Isabel. Assim esperamos que este ano de 2007, seja um encontro com esta santa mulher franciscana, e que nos leve a uma compreensão mais pessoal do amor de Deus. Para que nossa fé em seu amor saia fortalecida e nos anime a ser instrumentos de sua misericórdia.
O mérito de santa Isabel transcende as fronteiras da Igreja Católica, é admirada e venerada também pelos luteranos; pois descobrimos nela marcas universais de caridade, fraternidade e convivência que podem marcar caminhos no campo do compromisso social para todos os que se dedicam a semear o consolo entre a humanidade sofrida. Descobriu a presença de Jesus mesmo nos pobres, nos desprezados pela sociedade, nos famintos e enfermos (Mt 25). Todo o empenho de sua vida consistiu em viver a misericórdia de Deus-Amor e fazê-la presente no meio daqueles que desconheciam a dos homens.
Foi a primeira santa franciscana canonizada, a primeira que tornou realidade os ideais de S. Francisco, forjada à maneira da vida evangélica que viveu e ensinou. O Papa Gregório IX a canonizou em 1235, apenas quatro anos após sua morte. Em sua vida o essencial não foram os milagres, senão o amor que refletem.
Santa Isabel foi uma princesa da Hungria que nasceu em 1207, filha do rei André II e de Gertrudes de Andechs-Merano. Não se sabe ao certo o local e do dia do seu nascimento. A tradição diz ser o dia 07 de julho e o local ser o Castelo de Sarospatak, ao norte da Hungria. Neste ano Francisco estava em busca de uma nova identidade. Já havia dado um novo rosto à sua existência e havia se comprometido com a loucura de viver a penitência e ensiná-la em meio ao povo.
Seguindo os costumes vigentes, Isabel, foi prometida como esposa a um príncipe alemão da Turíngia aos quatros anos de idade, em 1211. A princesa menina empreendeu o caminho até sua nova pátria rodeada de toda classe de presentes preparados por sua mãe. Assim, fora educada na corte da Turíngia, junto à família do futuro marido. Casou-se aos quatorze anos com Luís IV, o grande Conde da Turíngia. Teve três filhos, o primeiro aos 15 anos, Germano, herdeiro do trono. Depois Sofia e Gertrudes, esta ultima nasceu em 1227, quando Isabel já era viúva com apenas 20 anos, e mais tarde se tornará religiosa das monjas premonstratenses. Faleceu aos 24 anos em 17 de novembro de 1231.
Seus olhares estavam fixos em Deus-Amor, de quem vinha toda a luz que irradiava seu rosto e a refletia aos infelizes. De 1221 até 1227, Isabel foi exemplar esposa. Ambos, Isabel e Luis cresceram juntos e viviam como irmãos; assim, o tratamento comum entre eles era de “querido irmão, querida irmã”. A relação matrimonial entre eles era de um afeto autêntico, fraterno e conjugal. Ambos partilhavam os mesmos ideais de vivência da fé. Até este momento histórico da Igreja o matrimônio não era contemplado como um caminho para a santidade, como eram a virgindade, o martírio ou a vida monacal. Da bula de canonização se destaca, contudo, que o Papa o considerou como dos elementos que conferiram uma novidade à santidade de Isabel. Outro destaque da vida matrimonial seria a perfeita sintonia entre ambos, o afeto, o respeito e a aceitação mútua e total. A fontes primitivas destacam a compreensão de Luís até a inclinação devota e caritativa de sua esposa. Quando morreu o marido em 1227, morreu também a princesa e acentuou a irmã penitente.
Isabel é a figura feminina que mais genuinamente encarnou o espírito penitencial de Francisco. Há que se ressaltar que na sua época não se usava o termo terciário. E nem existia a categoria de penitentes religiosos franciscanos de vida comunitária. O fato que nos faz entender que ela fora penitente franciscana seria o fato de ter como diretor espiritual Frei Rogério, que chegar em terras germânicas por volta do ano de 1225 juntamente com outros frades em missão. Poucos anos depois do Memoriale propositi de 1221, ano em que se casara. Assim que ficou viúva foi expulsa pela corte recorreu aos franciscanos pra que cantassem um Te Deum em ação de graças a Deus. Assumindo assim, a vida de penitente franciscana como secular.
Outro fato depois da morte do marido foi que este confiara a direção espiritual de toda sua família ao presbítero Conrado de Marburgo. Este declarou que em uma sexta feira Santa, em 24 de março de 1228, fez profissão pública na capela franciscana. Neste ato solene estavam presentes os frades, os parentes (criadas) e seus filhos. Assumiu o hábito cinza de penitente como sinal externo. Fundou um hospital em Marburgo em 1229, e colocou-o sob a proteção de S. Francisco, canonizado nove meses antes. Esta profissão foi considerada pelo Papa Gregório IX na bula de canonização como uma consagração à Vida Religiosa. Juntando se ao fato de que as suas quatro criadas também fizeram a profissão: Guda, Isentrudes, Isabel e Irmingarda. Formando uma pequena comunidade religiosa, que até o momento não existia na história da Igreja. Porém um estilo de vida religiosa nestes moldes sem a clausura só seria aceito na Igreja séculos mais tarde.
O certo é que Isabel soube coordenar ambas as atividades, a de intimidade com Deus, como Maria, porém também a do serviço ativo aos pobres como Marta a Jesus. Se sua opção existencial foi a de consagração a Deus e a caridade ativa entre os necessitados, não temos outro nome para defini-la como o que usou o Papa: “religiosa”. Em sua vida bilha com singular esplendor a supremacia da caridade. Precisamente a caridade constitui o centro da santidade e do Evangelho”.
Traduzido para o português por:
Aparecida de Guadalupe Cáfaro.
Nacionalidade: brasileira.


- Síntese por frei Adilson Corrêa da Silva, ofm.
(Assistente Espiritual OFS/MG)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Liturgia da Missa

Neste próximo domingo dia 15/11, o EAC está aprofundando em seu encontro o tema: "Liturgia da Missa". Um estudo sobre o rito celebrativo da Eucarístia.
Para este momento foi enviado aos adolescentes um texto inspirador (confira abaixo), introdutório sobre a renovação litúrgica proposta pelo Concílio Vaticano II.

A RENOVAÇÃO LITÚRGICA E OS DESAFIOS: A CRISTALIZAÇÃO DOS RITOS

Pe. Antonio Sagrado Logaz (Sacerdote Orionita, Doutor em Liturgia e Sacramentos e Professor de Teologia Litúrgica)


O Mensageiro de Santo Antonio. LII(8):21-22, Outubro de 2009

"O grande apelo do Concílio é que todo o povo de batizados seja consciente e ativo, para que as celebrações sejam realmente frutuosas."

Os rituais cristãos são o gran­de patrimônio da vida da Igre­ja e revelam a riqueza cultural e espiritual dos povos que assumi­ram a fé cristã. No entanto, temores de heresias e de divisões acabaram levando as autoridades eclesiais a limitar a renovação dos ritos, que traziam possibilidades de erros e superstições. Desse modo, houve uma cristalização dos ritos cristãos, sobretudo a partir do Concílio de Trento (1545-1563). Estes se tor­naram estáveis por vários séculos, sem acolher os valores dos povos que se aproximaram da fé cristã, es­pecialmente dos asiáticos, indíge­nas e africanos. Os ritos da tradi­ção européia fixaram-se na tradição tridentina também para os evange­lizadores do Brasil e das Américas. Por isso, foram preservados a lín­gua latina, os movimentos e ges­tos, as músicas e os instrumentos da antiga tradição, sem inserir nos rituais os instrumentos, linguagem, símbolos e valores culturais dos novos povos.
Na verdade, não houve inser­ção dos valores culturais nas ce­lebrações oficiais, pois a religiosi­dade popular assumiu muitos ri­tos e símbolos em suas práticas rituais. A chamada "cristalização dos rituais cristãos" dificultou a renovação litúrgica, que se tornou um grande apelo de toda a Igreja e, foi um dos aspectos mais destaca­dos do Concílio Vaticano II.


A REFORMA PROPOSTA PELO CONCÍLIO VATICANO II


Quando os padres conciliares se reuniram no Concílio, a preocu­pação era a vida litúrgica da Igreja, que exigia renovação, pois o mun­do passava por grandes transfor­mações. A maioria das respostas às consultas se referia aos rituais sa­cramentais, expressando a urgên­cia de renovação de suas práticas centenárias.


O primeiro documento do Con­cílio, a constituição Sacrosanctum Concilium, destaca a importância da vida litúrgica, respeitando as co­munidades e sua subjetividade. De fato, a grande expressão referente às celebrações era a subjetividade, pedindo que se valorizassem as assembléias celebrantes, nas suas ações rituais.


A liturgia, assim, foi simplifica­da, desobstruindo os ritos que se haviam tornado incompreensíveis, restaurando o importante papel da assembléia e da palavra, introduzin­do o vernáculo no lugar do latim.


O grande apelo do Concilio é que todo o povo de balizados seja consciente e ativo, para que as ce­lebrações sejam realmente frutuo­sas. Portanto, os cantos devem refletir sua realidade; os ritmos de­vem surgir de sua musicalidade, e as músicas precisam refletir suas dores e alegrias. Além disso, a ho­milia deve estar ligada à vida do povo, seus desafios e seus sonhos e suas dificuldades.
Na Constituição Conciliar, os padres conciliares mostram que a Igreja não quer um único modelo ri­tual, mas deseja acolher costumes e culturas de outros povos. Assim descreve o documento: "Não é de­sejo de a Igreja impor, nem mesmo na liturgia, a não ser quando está em causa a fé e o bem de toda a co­munidade, uma forma única e rígida, mas respeitar e procurar desenvol­ver as qualidades e dotes de espíri­to das várias raças e povos. A Igreja considera com benevolência tudo o que nos seus costumes não está in­dissoluvelmente ligado a supersti­ções e erros, e, quando é possível, o mantém inalterável, por vezes che­ga a aceitá-lo na liturgia, quando se harmoniza com o ver­dadeiro e autêntico es­pírito litúrgico" (SC 37).


Esse é o espírito da renovação litúrgica da Igreja que permeia os rituais cristãos. A exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis, em 2007, observa que "a renovação operada nesses anos propor­cionou sem dúvida notáveis progressos, mas não podemos ig­norar que houve, às vezes, qualquer in­compreensão precisa­mente acerca do sen­tido desta participa­ção" (SC 52).



A RENOVAÇÃO LITÚRGICA EM NOSSA IGREJA


A renovação da vida litúrgica eclesial passa por duas etapas im­portantes. Existe uma renovação li­túrgica mais abrangente, que diz res­peito aos rituais em todos os conti­nentes, e outra mais particular, que toca a Igreja latino-americana. Vamos entender esses dois momentos:
a) No que se refere à renova­ção litúrgica universal, esta com­preende as mudanças que ocorre­ram na vida litúrgica no mundo in­teiro. O Documento 43 da CNBB, denominado "Animação da Vida Litúrgica da Igreja" (1989), traça os passos dessa renovação, quando apresenta as mudanças ocor­ridas nas décadas de 1960 e 1970. Podemos destacar al­guns pontos:
- uso do vernáculo (língua local) nas celebrações;
- sacerdote de frente para o povo, facilitando a interação entre o sacerdote e a co­munidade;
- eliminação da duplicida­de de ritos, que eram feitos em latim e português;
- simplificação dos ritos, sem muitas redundâncias nos movimentos;
- cantos mais populares com ritmos e instrumentos do próprio povo;
- tradução dos textos litúrgicos e alguma adaptação.
b) Quanto à renovação litúrgica na América Latina, esta se refere mais particularmente às realidades dos países latino-americanos, tendo em con­sideração a cultura de nossos povos. Destacamos alguns passos importantes:
- acolhida da dimensão social nos rituais;
- valorização da realidade dos povos carentes e suas lutas;
- incorporação das várias etnias, como negros, indígenas, caboclos, camponeses etc.;
- valorização dos ministé­rios dos leigos e das mulhe­res nas ações litúrgicas.
A renovação litúrgica na Igreja, especialmente na Amé­rica Latina, foi muito fecunda. Apesar das dificuldades e dos limites, tal movimento teve a capacidade de renovar e inse­rir a liturgia na vida concreta dos povos, tornando-a mais libertadora e eficaz.


OS GRANDES DESAFIOS


Embora a renovação litúr­gica tenha dado grandes pas­sos e envolvido grandemen­te a assembléia nos rituais, alguns desafios permanecem.
Antes de tudo, para que a li­turgia seja ativa e conscien­te, buscamos sempre maior participação. Não se trata apenas de participação exte­rior, que é necessária, mas da interação entre o ritual e o espírito dos fiéis. Não pode­mos considerar que somente cantorias, movimentos dinâ­micos e gestos expansivos sejam suficientes para garan­tir a participação. Isso exige envolvimento espiritual da assembléia, bem como mo­mentos de silêncio e comu­nhão em ocasião das leituras, súplicas e símbolos.


Os primeiros passos, após o Concílio Vaticano II, foram tímidos para a criatividade; depois houve grande variedade de ações litúrgicas criati­vas. Hoje buscamos maior equilíbrio na criatividade, para não confundir a criatividade com libertinagem no rito.


O maior desafio da reno­vação litúrgica está na inser­ção de seus símbolos e sua linguagem na vida urbana. Os tempos modernos exigem no­vas posturas dos celebrantes e reintegração da assembléia, sem escorregar para modelos imitativos de grupos religio­sos que transformaram os seus cultos em festivais de cantorias. Nossa vida litúrgi­ca exige interação com os "tempos modernos", mas não pode banalizar seus ritos. Deve, antes, cuidar da forma­ção da comunidade, da inter- comunicação entre os fiéis e da profundidade nos momen­tos celebrativos.
E inegável que a dimensão emocional está presente na vida litúrgica, mas não deve ser integrada abusivamente, proporcionando alienação e fantasia espiritual.


CONCLUSÃO


Os tempos mudam e se re­novam. Novas linguagens e novos valores culturais des­pontam com o passar dos tem­pos. A Igreja precisa integrar-se nos novos caminhos da humanidade, caso contrário permanecerá como um gueto nos porões da sociedade. De igual modo, a celebração da liturgia precisa assumir as no­vas formas de linguagem, in­tegrando o perene mistério de nossa fé na realidade das co­munidades.


O mistério da fé celebrado na Igreja descortina a grande­za de nossa vida e eleva o es­pírito de nosso povo. Deve­mos abrir nosso espírito para integrar a realidade social nos ritos; essa tarefa delicada e exigente permitirá que nossos rituais sejam sempre renova­dos e encarnados na realida­de. A verdadeira renovação li­túrgica promove a constante união da memória de Jesus Cristo com a história do povo. Renovar sempre é o grande ideal de uma Igreja que se en­carna na vida das pessoas e celebra ativa e consciente-mente o mistério da fé em Je­sus Ressuscitado, caminhan­do e sustentando seu povo!

A liturgia é o ápice, isto é, o ponto mais alto da vida cristã; para ela, devem convergir nossa evangelização e nossas atividades pasto­rais. Por isso, existe a pas­toral litúrgica, cuja finali­dade é cuidar para que os ritos litúrgicos sejam mais bem compreendidos, celebrados e vivenciados. Pelo lugar ocupado pela liturgia, é muito importan­te que os fiéis saibam aquilo que é celebrado e, assim, possam alimentar sua fé mediante a própria celebração. Isso se dá por meio de uma catequese sistemática: é papel da pastoral litúrgica oferecer subsídios nesse sentido.


Ao mesmo tempo, faz-se necessário que os ani­madores e as equipes de liturgia conheçam e pre­parem bem os ritos a ser realizados. Infelizmente há pessoas encarregadas das celebrações que se encontram somente minu­tos antes do início da ce­lebração, deixando tudo para a improvisação. Só uma boa preparação pode fazer que o desempenho da equipe seja satisfató­rio. Ademais os próprios animadores necessitam de uma formação continuada e aprofundada!

Paz e Bem!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Novembro: Mês do Dízimo





O mês de novembro, para a Igreja, é o mês especial da gratidão e da retribuição. Isso, por três motivos:


1º motivo: Encerramento do Ano Litúrgico-Pastoral . É o momento oportuno para agradecermos a Deus e à Comunidade por tudo o que aprendemos e vivemos através das celebrações, da catequese, dos sermões e palestras, da promoção humana e da caridade.


2º motivo : Celebração da Festa de Cristo Rei. Tudo o que fizemos e vivemos durante o ano que termina, devemos a Jesus, Rei e Senhor. Partimos Dele e chegamos a Ele. Por isso, agradecer e louvar.


3º motivo : Dia de Ação de Graças . Neste dia, juntamos tudo o que devemos a Deus e aos outros - comunidade, família, amigos, escola - e diante de Deus repetimos: “Obrigado, Senhor!”


Em nossa Paróquia mostramos nossa gratidão a Deus e à Comunidade no gesto concreto do Dízimo e das Ofertas. O Dízimo é uma porcentagem fixa sobre o ganho mensal que a própria pessoa determina no ato de subscrever o carnê. “É uma pequena parte dos meus ganhos que eu reservo a Deus e para a Comunidade.” A co-responsabilidade através do Dízimo, que é uma receita fixa, permite à Paróquia planejar suas atividades mensais.





A doação do dízimo é sempre um ato livre.

Você determina o valor que quer/pode doar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Capítulo Provincial e sua Estrutura



“São Francisco, seguindo as pegadas de Jesus Cristo, construiu também uma fraternidade, reunida no Senhor, sob um só Pai celeste, mediante o Espírito Santo. (EEPP)”.


Este termo Capítulo está presente em nossa Ordem desde sua origem. Mais precisamente quando Frei Francisco no ano de 1217 convoca todos os frades a se reunirem nas imediações da cidade de Assis. Este momento singular da vida dos Irmãos Menores realizou-se na festa de Pentecostes. Pois, Francisco, afirma que o Santo Espírito de Deus é o Ministro Geral de toda a Ordem. A força que conduz a vida desta Fraternidade é o Santo Espírito do Senhor e seu Santo modo de operar. Sua voz deve ser ouvida, acolhida e transformada.

Com o passar dos anos a Fraternidade dos Irmãos Menores cresceu em número e sua estrutura foi sofrendo modificações. Os frades foram se espalhando mundo afora e aos poucos vão surgindo as Províncias, Custódias, Fundações, etc. Este momento de Capítulo torna-se o momento forte para cada grupo que escolhe de acordo com sua caminhada o momento apropriado para a realização deste ‘Pentecostes’. Assim temos o Capítulo da Fraternidade Local, o Capítulo da Fraternidade Provincial, o Capítulo de toda a Ordem. Nos seus vários níveis o Capítulo conta a presença de todos os irmãos, e é sua voz que norteia a caminhada do grupo. Em todos os níveis ele é constituído de uma estrutura organizacional para a sua melhor realização: coordenação, moderadores, escrutinadores, secretários, cronometristas e mecanografia.

Em nossa Província Franciscana da Santa Cruz, não é diferente. Segundo os nossos Estatutos Particulares “O Capítulo da Província é o órgão máximo da fraternidade na PSC” (Art.61). Este se realiza de três em três anos. Em cada Capítulo se avalia a caminhada, elaboram-se projetos futuros e se escolhe novos membros para o Governo Provincial. Este Governo é composto pelo Ministro Provincial, Vigário Provincial, quatro Definidores, e o Secretário que é indicado pelo Provincial. O Ministro Provincial e o Vigário Provincial uma vez eleitos exercem o seu mandato por seis anos, podendo ser reeleitos por mais três anos. Os Definidores são escolhidos a cada três anos sendo que podem ser reeleitos para mais dois triênios.

Este momento Capitular por sua grandeza deve ser bem conduzido e, portanto exige um trabalho preparatório. No Art. 62 dos EEPP se lê: “Em tempo oportuno, antes da celebração do Capítulo, cuide o Ministro Provincial de desencadear o processo de preparação, convidando todos os irmãos a darem sua colaboração em espírito de co-responsabilidade, particularmente através dos Capítulos Locais”. Para isto é nomeada uma Comissão Preparatória do Capítulo para conduzir este momento. Ela contribui para uma participação dos frades na elaboração do Capítulo, e, portanto articula a elaboração de um tema para nortear as reflexões e propostas, prepara a agenda, organiza as equipes de serviços, recolhe e organiza os relatórios de todos os serviços, comissões e equipes provinciais. Quando o Capítulo tem que eleger o Ministro Provincial e o Vigário Provincial, é indicado pelo Ministro Geral um frade para presidir este momento.

O Capítulo Provincial deste ano de 2009 teve como tema inspirador: “Fraternidades Evangelizadoras”. Neste foram eleitos quatro definidores que compõem juntamente com o Ministro Provincial Frei Francisco Carvalho Neto, e o Vigário Provincial Frei Gilberto Teixeira da Silveira o governo da Província Santa Cruz. Os frades Definidores são os seguintes: Frei Vicente Paulo Nascimento, Frei Hilton Farias de Souza, Frei Pedro José de Assis e Frei Alexsandro Rufino da Silva.

Portanto, estamos vivendo este momento capitular. O novo governo Provincial esta realizando o Congresso Capitular, ou seja, serão três reuniões para encaminhar todas as propostas delineadas pelos frades capitulares. Muito ainda se tem para realizar nesta perspectiva ao longo destes três anos até o próximo Capítulo. Depositemos nossa esperança no Senhor e deixemos seu Santo Espírito conduzir nossas vidas.



Frei Adilson Corrêa da Silva, ofm.